Um blog para quem sabe que gerar filhos é uma obra que dura toda uma vida!!!

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Pais também podem sofrer de depressão pós parto

Por mais que a chegada de uma criança traga felicidade, a vida de qualquer casal sofre uma avalanche de mudanças –em especial aos pais de primeira viagem. O bebê que acaba de chegar requer atenção, energia, afeto e cuidados específicos o tempo todo. Ao fim do dia pai e mãe estão exaustos -e ainda terão uma madrugada de mamadas que os espera. Como nessa fase a ligação entre a mãe e o bebê é mais forte do que nunca, é natural que o homem, em algum momento, sinta-se excluído, mesmo que nem se dê conta disso.
Para alguns, a compreensão do instinto materno e a certeza de que a fase caótica é passageira ajudam a enfrentar o surgimento desse novo núcleo: a família. Outros têm um pouco mais de dificuldade. Até sentem um pouquinho de ciúme do filho e saudade da antiga silhueta da mulher, mas passa logo. Porém, há recém-papais que se irritam o tempo todo –e sentem-se culpados por isso, já que deveriam esbanjar felicidade. Começam a sentir um cansaço extremo e um pessimismo inexplicável, além de desânimo em relação a qualquer atividade do dia a dia. É a (ainda) pouco falada depressão pós-parto masculina dando as caras.
De acordo com a mestre em psicologia Dorit Verea, diretora da Clínica Prisma – Centro de Tratamento Intensivo para Transtornos Emocionais, de São Paulo, a depressão pós-parto sempre foi estudada como um transtorno unicamente feminino, por questões prioritariamente biológicas. “Porém, as influências psicológicas e sociais que acometem as mães também podem acometer o pai. A doença é caracterizada por uma tristeza profunda que pode aparecer nos três primeiros meses pós-parto e é mais comum em pais de primeira viagem”, explica.Em um momento em que todas as atenções estão voltadas à criança –e à mãe, em segundo lugar– o homem acaba negligenciado, assim como são subestimadas as suas emoções. No entanto, a doença merece atenção, pois, quanto antes for diagnosticada, mais rapidamente será curada (veja os sintomas na tabela abaixo). Em alguns casos, a essa depressão provoca pensamentos mórbidos ou suicidas e até mesmo o abandono do lar, pela dificuldade de lidar com a situação.A depressão pós-parto masculina pode ser o reflexo de um medo silenciado de não conseguir cuidar da família (principalmente financeiramente); do futuro; da mulher não voltar à forma física ou não lhe dar mais atenção... “Essa fase suscita várias perguntas na cabeça dos homens: será que vou ser um bom pai? Como educar meu filho? Será que ele gostará de mim? Esse tipo de preocupação pode dar um empurrãozinho para o estresse e a ansiedade, somados a inseguranças, medos... Quando tudo isso foge ao controle, a depressão pode entrar em cena”, avisa a psicóloga Dorit Verea.É importante ressaltar que existem situações que predispõem ao problema. “Nos casais em que a mulher é acometida da depressão pós-parto, seja o estado psicótico seja o estado depressivo, existe maior chance de o homem reagir com o mesmo problema”, afirma o psicólogo e terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Martins Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), que completa: “Quem já teve fases ou períodos depressivos anteriores, terá mais chances de reagir depressivamente nesta fase.”

SINAIS DE ALERTA


(Procure ajuda médica se mais de três dos sintomas abaixo perdurarem por duas semanas):
  • Falta de apetite Distúrbios do sono
  • Crises de choro Falta de atenção
  • Lapsos curtos de memória Angústia por sentir-se inseguro como pai
  • Ansiedade e nervosismo Perda da libido
  • Luto pela perda da liberdade Falta de interesse (ou prazer) pelas atividades cotidianas
  • Pensamentos mórbidos ou suicidas Impaciência, irritabilidade e mudanças bruscas de humor
  • Dores de cabeça, distúrbios digestivos e dores crônicas Aumentar o ritmo de atividades com a finalidade inconsciente de escapar da vida doméstica
POSSÍVEIS CAUSAS

A depressão pós-parto masculina pode ser o reflexo de um medo silenciado de não conseguir cuidar da família (principalmente financeiramente); do futuro; da mulher não voltar à forma física ou não lhe dar mais atenção... “Essa fase suscita várias perguntas na cabeça dos homens: será que vou ser um bom pai? Como educar meu filho? Será que ele gostará de mim? Esse tipo de preocupação pode dar um empurrãozinho para o estresse e a ansiedade, somados a inseguranças, medos... Quando tudo isso foge ao controle, a depressão pode entrar em cena”, avisa a psicóloga Dorit Verea.É importante ressaltar que existem situações que predispõem ao problema. “Nos casais em que a mulher é acometida da depressão pós-parto, seja o estado psicótico seja o estado depressivo, existe maior chance de o homem reagir com o mesmo problema”, afirma o psicólogo e terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Martins Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), que completa: “Quem já teve fases ou períodos depressivos anteriores, terá mais chances de reagir depressivamente nesta fase.”

PEÇA AJUDA

A conversa com amigos e parentes é útil. Por outro lado, cuidado. "Há momentos em que cada um dá um palpite, o que pode piorar a situação. Apenas escute as experiências e converse sobre os seus sentimentos com alguém que vai saber ouvi-lo”, sugere a psicóloga e consultora motivacional Roseana Ribeiro, do Rio de Janeiro.“Filho é para sempre e a sensação inicial é que nunca mais a preocupação vai lhe deixar em paz. Nada melhor do que o tempo para ajudar a entender que não é bem assim”, pondera. Em suma, dividir os sentimentos é positivo, mas se notar que é necessário mais do que um ombro amigo para conversar, não hesite em procurar ajuda profissional."O importante é não permitir que os sintomas persistam. Todo tratamento é mais fácil e rápido no começo”, ressalta Roseana. Uma psicoterapia direcional e de breve período, com duas consultas semanais, é o ideal. O uso de medicação depende das características individuais e psiquiátricas de cada paciente, assim como a duração do tratamento.

PAPEL DA ESPOSA, AMIGOS E FAMILIARES

Em geral, a mulher pode ajudar –e muito– o seu parceiro que não está bem mantendo o alto-astral e mostrando (com exemplos) ao marido que ele requer auxílio especializado. Porém, como os afazeres com o bebê ocupam boa parte de seu tempo, nem sempre a mulher nota o que está acontecendo, por mais sensível que seja.Amigos e parentes são fundamentais nessa hora, principalmente mantendo as antenas bem ligadas para apatia, desleixo (barba por fazer e roupas sujas, por exemplo) e dificuldade com atividades do cotidiano. Mas dividir o problema com a mulher é bom. Mesmo que ela não tenha notado, não significa que não se importe. Exponha seus sentimentos.

IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO

Como não é possível, ainda, desprezar a possibilidade de a depressão pós-parto atingir homens com conflitos mal resolvidos relacionados com a companheira e consigo como filho de seu próprio pai, a psicóloga Dorit Verea aconselha aproveitar esse momento complexo para se conhecer melhor.
"Quando estamos numa crise, estamos mais abertos para mudanças. É uma grande oportunidade de resolver conflitos antigos que podem estar atrapalhando a vida da pessoa há anos”, destaca. “Como prevenção, aconselho os candidatos a papai a acompanhar, ao lado da mulher, cada etapa da gravidez. É na rotina de exames, nas conversas com médicos e com outros pais que eles, sem perceber, vão se preparar para o que vem pela frente.”

 fonte: estilo.uol.com.br

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terça-feira, 29 de junho de 2010

As crianças devem dormir em suas próprias camas

A hora de dormir dos filhos é uma ocasião desgastante para muitos pais. O bebê acorda até três vezes durante a noite para ser alimentado, ou, já maior, nega-se a ir para a cama, a dormir, ou ainda insiste em levantar.
Para evitar esses transtornos, é importante ensinar à criança onde dormir (na cama própria, se possível) e quando dormir (ou seja, à noite). E também a dormir por si mesma e a voltar a dormir por si mesma quando acordar durante a noite.
A princípio,  poderá ser um desafio para os pais,porém gradualmente as crianças formarão um hábito e tudo ficará mais fácil, contudo o sucesso se vbaseará sempre na persistência e criatividade dos pais.
Alimentar o filho na madrugada, permitir que ele fique acordado até sentir-se exausto, deitar a seu lado para faze-lo dormir, são procedimentos que prolongam os problemas.
Quando a criança recusa-se a ir para a cama, muitos pais curvam-se ante a teimosia, permitindo aos filhos assistir televisão até que adormeçam ou permanecerem acordados até a hora em que os adultos vão dormir.
A receita para uma convivência tranqüila é objetiva: Determine a que hora quer que seu filho vá para a cama e crie um ritual para marcar o momento. Por exemplo, dar banho, vestir pijama, fazê-lo escovar os dentes, ler uma história para ele.
Nessas ocasiões, evite deixar a criança agitada por estímulos, como brincadeiras ou cócegas.
Seus filhos podem querer conversar com você na hora de dormir. Procure fazer isso no quarto deles, não no seu. Assim, ao dizer boa noite você sai do quarto deles e não eles do seu.
Nunca suspenda o ritual noturno para punir um mau comportamento.
Encoraje seu filho ou filha a ter um bicho de pelúcia, um travesseiro ou coberta de estimação. Isso dará segurança, mesmo porque você não estará ao lado dele ou dela na hora de dormir, ou de acordar.
Criança teimosa não cede facilmente. A recomendação é clara: Feche a porta do quarto dela dizendo "Quando você ficar quietinha eu abrirei a porta".
Caso ela levante e saia do quarto, repita a operação. Leve-a com firmeza de volta à cama dizendo mais uma vez "Quando você ficar quietinha abrirei a porta".
Ameaçar ou demonstrar nervosismo e impaciência só reforçam o comportamento indesejável.
Sem favorecer um hábito, convide uma ou duas amigas ou amigos no caso de meninos, para ajudarem a arrumar o próprio quarto e até colocar alguma decoração, isso fará com que a criança aprenda a gostar de estar em seu carro.
Sempre deixe claro para a criança que todos possuem suas próprias coisas e isso é muito bom, exemplo cada um tem sua escova de dente, seu sapato, seu quarto e sua cama.
Muitos pais temem que ao fechar a porta do quarto possam estar assustando o filho, produzindo um trauma psicológico. Há consenso entre os especialistas de que é preciso impor limites à criança. A barreira física representada pela porta fechada é a maneira adequada de estabelecer esse limite. Claro está que os pais podem falar com a criança através da porta fechada. Assim ela saberá que estão presentes.
Há ainda situações em que a criança adormece sem dificuldade, mas durante a madrugada acorda, indo para a cama dos pais.
Devolvendo-a imediatamente a seu quarto, tão logo seja notada, evita que o comportamento tenda a repetir-se. Ela aprenderá a estar só e a não comprometer a privacidade dos pais.
Aprender a adormecer e a voltar a dormir sozinha é um direito da criança. Não devem os pais assumir a tarefa e impedir que elas o exerçam.
PESADELOS
Como ocorre com adultos, crianças também têm sonhos assustadores que as fazem acordar amedrontadas. Embora não se saiba a razão, considera-se que os pesadelos surgem na medida em que afloram medos e ocorrem conflitos internos na criança, acontecimentos naturais no processo de desenvolvimento.
Situações da vida real, tais como filmes de terror ou cenas de violência mostradas pela televisão também podem desencadear pesadelos.
Os pesadelos acontecem com freqüência na segunda metade da noite, quando os sonhos são mais intensos.
Acordada por pesadelo, a criança assustada precisa de contato físico, apoio e carinho. É possível que seja capaz de relatar o que ocorreu no pesadelo, permitindo aos pais mostrarem ter sido unicamente um sonho.
É aconselhável permanecer junto a criança alguns tempo, até que ela se acalme e volte a dormir. No dia seguinte, procure verificar se há alguma coisa perturbando seu filho. Os pesadelos são mais comuns em crianças que passam por situações de stress.
TERROR NOTURNO
Diferentemente do pesadelo, o terror noturno “Pavor Nocturnus” ocorre no início da noite, 1 a 4 horas depois que a criança adormece. Os pais encontram o filho sentado na cama gritando, gesticulando, mas não totalmente acordado. Com palpitação, olhos bem abertos. Pode estar falando, mas não responde ao que é perguntado.
Durante o episódio a criança não tem consciência da presença dos pais. Pode empurra-los e soluçar mais forte, se for tocada. Fica inconsolável, às vezes até por 30 minutos. Finalmente, relaxa e volta a dormir. No dia seguinte não lembra do acontecido.
Episódios de terror noturno são comuns dos 3 aos 8 anos de idade. Condição quase sempre herdada. Não produzem maiores danos e desaparecem com o crescimento.
Os pais não devem procurar consolar a criança durante o episódio. Ela está só parcialmente acordada. É suficiente fazer companhia, até que ela volte a dormir em segurança.
Enfim, não esqueça a chave é a persistência dos pais.

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domingo, 20 de junho de 2010

Como lidar com as birras das crianças?

As birras e manhas aparecem quando as crianças não conseguem lidar com a frustração. Geralmente isso acontece depois de ouvir um “não” dos pais. É quando elas começam a chorar, gritar, morder, sacudir e se jogar no chão. Por mais que esta fase seja normal (sobretudo a partir dos 2 anos de idade), os pais devem ter pulso firme para dizer o tão difícil “não” quando a ocasião exige.
•Seja tolerante, mas firme.
•Nunca castigue os seus filhos, tanto física como psicologicamente, mas imponha limites.
•Imponha os limites sempre lembrando a seus filhos do seu amor por eles.
•Seja clara com o seu não. Mãe e pai devem sempre estar do mesmo lado. Diante das crianças, jamais pode ocorrer que um dos pais proíba alguma coisa que logo é permitida pelo outro. Isso só confunde a cabeça das crianças.
•Ajude seus filhos para que encontrem outras formas de lidar com as frustrações e de expressar a suas vontades, quando não for possível realizar o desejo que ocasionou o ataque de birra.
•Tenha paciência e não ceda diante das manhas. À medida que eles crescem, aprendem que nem sempre é possível ter tudo o que desejam e os caprichos diminuem.
•Evite as birras antes que aconteçam: poupe-os do cansaço ou da excitação em excesso.
•Quando a birra acontecer, fique do lado do seu filho e não o deixe sozinho. Assim que o ataque de manha passar, converse com a criança e ensine que essa não é uma forma saudável de conseguir as coisas.

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

De olho nos desenhos das crianças

Podemos afirmar que os desenhos infantis também é uma forma de comunicação das crianças com o mundo. Na maioria das vezes,  por falta de tempo e envolvidos na correria do dia a dia, os adultos acabam não dando a devida atenção. Olhamos rapidamente e dizemos" que lindo filho!" A criança guarda seu desenho ou  até joga fora e lá se foi uma oportunidade de compreensão entre o mundo adulto e o da criança.
Matisse disse que criar é expressar o que tem dentro de si. E é assim mesmo. Nada é mais real que quando se afirma que uma imagem diz mais que mil palavras. É a pura verdade. Os desenhos das crianças não só nos contam suas preferências e opções pelas formas, as cores e as características dos seus traços, mas também falam de suas experiências e preocupações. Em razão disso, a interpretação do desenho infantil é utilizada por muitos psicólogos como terapia nos tratamentos de algum problema.
Existem muitos casos de problemas que podem ser melhor identificados através dos desenhos. Como as crianças não podem – porque não sabem – explicar o que sentem, o desenho pode ser uma grande ferramenta de apoio. Casos de violência, agressividade, de abuso ou de maltrato, de temores e de pesadelos, de ansiedade, medos dependência emocional, relações familiares, etc., podem, na prática ser identificados nos desenhos das crianças. É lógico que para interpretá-los é necessário uma formação especializada, já que muito do que as crianças desenham também é fruto de sua imaginação e fantasia, ou uma cópia do que viu em algum livro, em algum filme, ou na televisão. Assim,  que todo cuidado é pouco na hora de tentar entender os desenhos das crianças.

O que dizem os desenhos das crianças
Matisse* disse que “criar é expressar o que tem dentro de si”. E é assim mesmo. Quando criamos, estamos reproduzindo nossas emoções e sentimentos. O desenho nos dá a possibilidade de conhecer a fundo a psiquê da pessoa que o fez. Os desenhos falam por si mesmos, ainda que analisá-los é necessário conhecer bem seu autor bem como o meio em que vive. As crianças que vivem conflitos de guerra, de abusos, por exemplo, podem expressar seu sofrimento e suas angústias através dos desenhos. Mas somente isso não é suficiente. Para ajudá-las a superarem esses conflitos é necessário empreender um laço de confiança com elas, escutá-las e buscar entender o que nos querem dizer através dos desenhos.
Viktor Lowenfeld e W. Lambert Brittain, no seu livro “Desenvolvimento da capacidade criadora”, consideram o desenvolvimento artístico da criança como um processo de organização do pensamento e de representação do medo, permitindo desse modo compreender seu desenvolvimento mental. Para a criança, a arte é um meio de expressão, sua linguagem de pensamento. Nos desenhos se detalham todas as transformações que sofre a criança à medida que cresce e se desenvolve. Por essa razão, o desenho resulta num grande documento de análise e diagnóstico para os psicólogos.
* Henri-Émile-Benoît Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. Nasceu em Le Cateau-Cambrésis, na Nord-Pas-de-Calais, França em 31 de dezembro de 1869 e morreu em Cimiez subúrbio de Nice, França, em 2 de novembro de 1954
Vinha medina
Adaptações Elisabete Affonso

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Sugestões de atividades para fazer em casa com a família

Atividades familiares em casa  promovem o fortalecimento dos laços entre pais e filhos e entre irmãos. É uma boa oportunidade também para os pais conheceram os amigos dos filhos.
Se a sua rotina não permite que você fique muito tempo em casa durante a semana, isso não deve ser um empecilho. Faça estes programas com seu filho no fim de semana e, durante as folgas, feriados ou quando a oportunidade familiar permitir.
Algumas sugestões para atividades:

 1.Sessão pipoca
Não tem passeio mais simples e gostoso do que uma sessão pipoca. Nela, super-heróis e monstros entram em ação e a criançada se diverte e solta a imaginação: Não precisa estar no cinema para que a magia aconteça. Transforme sua sala em um cinema de última geração, com pipoca, filmes interessantes ao gosto da molecada, poltronas malucas, deixe a sala escura e até faça ingressos de papel para dar mais realidade à brincadeira. Ao final da exibição, sente com as crianças e as chame para um debate sobre o filme e perceba suas impressões sobre o tema.
2.Oficina de teatro
Sabe aquela roupa velha e a peruca do carnaval do ano passado? E a maquiagem que você não usa mais? Que tal reunir roupas e objetos e montar aquele figurino para entrar no clima do teatro. Você pode fazer usar o sofá para a platéia sentar, afastar os móveis ou colocar cadeiras no quintal. As crianças devem escolher seus personagens.
A ideia é que todos participem e a história seja construída em grupo. Ao final da apresentação, cada um pode falar de como foi ser ator por um dia, sugere a psicóloga. Sua casa vira um palco onde o improviso garante boas gargalhadas e muita interação.

3.Contação de histórias
Era uma vez........ a estante empoeirada da sua casa e os amigos de seu filho. Além de muito interativa, já que as crianças participam, a contação é importante para o desenvolvimento da imaginação das crianças e para o aperfeiçoamento da língua, no caso de crianças menores . Livros são bem vindos em qualquer ocasião e não tem quem não se prenda a uma história bem contada, bem organizada e criativa.
A contação de histórias em grupo envolve imaginação, coordenação motora, informações culturais, desinibição e tantas outras habilidades tanto de quem conta quanto de quem as escuta. É fundamental para o desenvolvimento infantil.
 4.Piquenique maluco
Não dá para ir ao parque? Se você tem um jardim em casa ou algum espaço livre para estender uma toalha, o piquenique já está quase completo. Bastam algumas guloseimas para curtir a diversão. É legal convidar os amigos e cada um trazer um prato. Música e brincadeiras fazem parte do programa.

5.Culinária divertida
Se o lema é colocar a mão na massa, que tal brincar de chef de cozinha? As crianças podem escolher a receita, ajudar a preparar e decorar com muita criatividade.A brincadeira é divertida e faz com que as crianças se familiarizem com os afazeres domésticos, mas todo cuidado é pouco, pois, cozinhar significa mexer com fogo e objetos cortantes. Os pais ou o adulto responsável pela criançada deve ficar atento aos perigos inerentes a cozinha.

6.Ateliê de pintura e artes
Olha a tinta!! Massa de modelar, aquarela, tela, pincéis, bonecos de argila, cartolina e telefone sem fio. A oficina de artes é um programão tanto para os pais quanto para os filhos que aprendem juntos o prazer da arte e treinam a coordenação motora em obras que podem enfeitar sua casa. Que mãe resiste a um desenho feito por seu pequeno?
7.Cachoeira no quintal
Alguém já viu criança que não gosta de piscina ou praia no verão? Se a ida a praia, piscina ou cachoeira pesam no bolso ou não se encaixam na rotina, não tem problema. Monte uma "floresta" no quintal.Pendure uma mangueira no varal ou no muro de casa (mas cuidado para o desperdício. Reaproveite a água), espalhe esteiras no chão e depois distribua picolés caseiros para refrescar a garotada.Mas é importante entrar no clima e fazer de conta de que realmente ali é uma cachoeira, senão a imaginação, que é a parte principal da brincadeira, fica prejudicada.
8.Campeonato de jogos
Quebra-cabeça, dominó, mímica, xadrez, dama, vídeo-game. O que não faltam são jogos para distrair as crianças nas férias. Mas a brincadeira fica muito mais divertida se todos organizarem um campeonato.
Crianças adoram competição. Ela é importante para que eles aprendam que tudo na vida tem um preço e que para ganhar é preciso dedicação e saber perder.
 9.Camping no fundo de casa
O contato com a natureza e as brincadeiras são as principais atrações dos campings nas férias.As crianças esperam ansiosas pela trilha e pela curtição de morar em uma barraca por alguns dias, mas se o camping de verdade está muito fora do orçamento ou do tempo que os pais e a família têm livres para isso, improvise.
Monte a barraca no quintal. Se tiver um jardim é melhor. Caso não tenha barraca, monte uma com lençóis e forre o chão com um edredom ou algo mais macio para não machucar. Monte uma programação com jogos de escoteiro e simule uma trilha pela casa descobrindo novos espaços.
10.Aula de ginástica na sala
Férias também é tempo de praticar exercícios físicos. Aproveite a oportunidade para desenferrujar o esqueleto com seus filhos. É uma maneira de incentivá-los a praticar esportes e ter hábitos mais saudáveis, explica. Mas tome cuidado para não exagerar na dose ou fazer exercícios de maneira errada. A ideia é apenas brincar. 

11- Caminhada familiar
É durante este tipo de atividade que os filhos têm a oportunidade de ver os pais como amigos e desenvolver a confiança neles, por isso, mantenha este caminho aberto. Laços afetivos fortalecidos: Sãos estes laços que moldam a personalidade da criança e a fazem ajustar seu papel na sociedade e na família.

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domingo, 6 de junho de 2010

Mãe precisa de tempo para si


A maioria das mulheres tem como objetivo de vida casar, ter filhos, constituir uma família, além de ter uma carreira, realizar-se profissionalmente e ser feliz!
A mulher da atualidade parece querer abraçar o mundo, lota-se de afazeres e de obrigações sempre cobrando de si mesma a perfeição em tudo aquilo que ela faz! Quer que sua casa esteja sempre arrumada, tudo no lugar, que seus filhos sejam bem cuidados e tratados, que seu marido fique bem e vive querendo manter tudo sob o seu absoluto controle! Passa o dia no trabalho lutando para evoluir na sua carreira, abraçando muitas funções, não delegando tarefas e, ao mesmo tempo pensando nas tarefas domésticas, ligando para casa, querendo saber como as coisas estão caminhando, tem conflitos com a empregada porque ela não faz exatamente o que lhe é ordenado e, ainda por cima, culpa-se porque não consegue fazer tudo da forma como planeja, como gostaria de fazer e por não ter o controle!

 Tudo isso acaba por gerar em si mesma um stress acentuado, justamente porque, ao querer fazer tudo ao mesmo tempo, por desrespeito aos seus limites, acaba esquecendo-se de si mesma ou então nem sobra tempo para cuidar-se!
Como conciliar a árdua jornada de trabalho fora com todas as tarefas de dona de casa, esposa e mãe ? Como lidar com o instinto básico que está presente em todas as mulheres, de se sentir mãe de todos e aquela que resolve tudo por todos?
Este é o dilema da mulher da atualidade! Sempre correndo de cá prá lá, de lá prá cá, sem tempo para si mesma, cobrando-se e culpando-se quando as coisas não caminham da forma que deseja.
É preciso parar um pouco e começar a definir prioridades até para evitar o stress!
O que é mais importante? Deixar a cozinha arrumada ou sentar-se ao sofá para namorar um pouco com o marido, conversar com os filhos? Qual é o problema de acumular um pouco de roupa suja, deixar para lavar depois e primeiro sair para passear com a família? O convívio familiar é importante, tem que ser mantido e requer tempo, algo de que nem sempre ela dispõe justamente porque quer sempre deixar tudo em ordem em sua casa!As mulheres da atualidade lotam-se de obrigações e nunca tem tempo para ler um livro, conversar com as amigas, fazer as coisas que apreciam! Aliás, é comum que elas deixem totalmente de lado seus amigos para viver somente em função de suas obrigações! Quantas mulheres deixam suas amizades de lado e mantém apenas o círculo social do marido? E o fazem apenas para agradá-lo, nem sempre agradando a si mesmas!

A melhor forma de se viver bem deve conter um misto de obrigações e prazeres, aquilo que traz alegria e satisfação! E viver família é um prazer, mas também precisamos de tempo para o social, o lazer e os amigos . Claro que é bom ter tudo arrumado e bem cuidado, mas é fundamental ter cuidados consigo mesma! É preciso dedicar um tempo para si mesma, todos os dias! Sim, porque quando a mulher se cuida, sua autoestima se eleva, ela fica de bem consigo mesma e, consequentemente, lida melhor com tudo o que está a sua volta. Uma pessoa de bem consigo mesma é, certamente, muito mais feliz e se relaciona melhor com as pessoas que a cercam, não se irrita facilmente e não sofre por não conseguir fazer tudo o que planeja! Sabe delegar tarefas e respeitar o limite das outras pessoas, percebe que não é perfeita, sabe que sempre tenta dar o melhor de si mesma, aceita seus erros e não se culpa por eles!
O que falta para a mulher da atualidade ser mais feliz e plena é olhar um pouco mais para si mesma, ter um pouquinho mais de cuidados consigo mesma, não somente para agradar as pessoas a sua volta, mas para agradar a si mesma em primeiro lugar!

RESERVE TMPO PARA:

  • Cuidar de sua espiritualidade

  • Cuidar do físico e emocional

  • Ler um livro que te agrada

  • Amigos

  • Marido

  • Cuidar de sua estética e beleza

  • Ouvir suas músicas prediletas

  • Brincar com filhos, marido e amigos

  • Testar uma receita diferente

  • Aprender algo manual (artesanato)

  • Cuidar de seu hobbie

  • e o restante da lista é com você...

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Hora certa de tirar as fraldas

Não adianta se apressar para tirar as fraldas do seu bebê. Não precisa ir seguindo modelo de ninguém – o seu filho tem suas particularidades e compará-lo a outras crianças é sofrimento para você e para ele também.
Como diz a pediatra Noemia Goldraich, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – “Respeitar o ritmo da criança é o mais importante.”
As crianças apresentam variações no controle do xixi e cocô, que depende de maturidade física e também psicológica.

COMO FAZER DE MANEIRA TRANQUILA?
•Se optar pelo penico, escolha o modelinho junto com o seu filho. Deixe ele escolher à vontade assim, ele vai se familiarizando aos poucos.
•Mesmo com roupas estimule o seu pequeno sentar no peniquinho ou no vaso (claro! se já estiver com o adaptador de tamanho). Assim ele vai acostumando com a idéia de sentar lá.
•Leve a fralda suja até o penico ou vaso sanitário, ensinando-a que é para isso que eles servem.
•Se o seu filho faz cocô no mesmo horário deixe-o sem fralda. E quando chegar a hora, estimule-o usar o peniquinho ou vaso.
•Se der tudo certo, elogie o seu filho mas sem exagerar. Mas se ele falhar, não critique-o e não insista. Tenha paciência e tente tudo de novo da próxima vez.

QUANDO DEVO RETIRAR A FRALDA?
Após os 2 aninhos e o processo pode durar até três meses ou às vezes até mais. Já o controle noturno demora mais um pouquinho – ocorre de 6 meses a 1 ano após o diurno.
Mas lembrem-se: o seu filho não é igual a ninguém. Por isso, vá com calma. Caso a retirada das fraldas for precoce ou traumática, as conseqüências são sérias, tais como incontinência urinária, prisão de ventre e até infecções.
Outro ponto fundamental é o acordo entre pais e escola. A retirada das fraldas não tem pausa para o fim de semana. A criança deve ser orientada da mesma forma para não se confundir.

QUANDO SEI QUE O MEU FILHO ESTÁ PRONTO?
O ideal é que a criança já saiba andar, falar, sentar-se por cinco minutos, tirar a roupa e compreender ordens.
COMO DEVO PROCEDER QUANDO O MEU FILHO FIZER XIXI NA CAMA?
Olha lá, mamães! Nada de bronca se o seu filho que já deixou as fraldas fizer xixi na cama ou na roupa. Os acidentes normais podem acontecer até aos 5 e 6 anos de idade. Às vezes ele bebeu muito líquido ou se concentrou demais numa brincadeira e acabou se esquecendo. Se virar motivo de briga, o seu filho pode associar a retirada da fralda como um castigo e isso não é nada bom. Em vez de brigar, é melhor buscar a causa do retrocesso, pois o seu filho pode estar só querendo chamar atenção.
Carol Siqueira

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